Neste sábado, 26 de abril, às 14h, a ONG Giral recebe em sua sede em Glória do Goitá, o 1º Encontro de Formação Pedagógica sobre Inclusão Escolar. A atividade é voltada para pais, responsáveis e profissionais da educação que buscam compreender melhor os desafios e potencialidades da inclusão social de crianças e adolescentes com deficiência (PcDs). A entrada é gratuita e o evento é aberto a toda a comunidade.
A iniciativa, inédita na Zona da Mata Norte de Pernambuco, é uma parceria da ONG Giral com especialistas da Associação Amparo de Glória do Goitá e da Clínica Multi Estímulo, de Limoeiro, ambos com atuação reconhecida na área de reabilitação, educação especial e terapias integradas. Os profissionais vão conduzir palestras, rodas de conversa e dinâmicas voltadas para acolher dúvidas, compartilhar experiências e propor práticas inclusivas para o ambiente familiar e escolar.
Atualmente, a Giral oferece atividades para mais de 60 crianças e adolescentes com deficiência, a maioria com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). A proposta do encontro é fortalecer o papel da educação, das atividades psicossociais, lúdicas e terapêuticas como ferramentas de inclusão, reforçando o direito de todos à convivência, ao desenvolvimento e à igualdade de oportunidades.
Segundo o Ministério da Saúde (com base no IBGE), o Brasil possui mais de 2,6 milhões de crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência. Em Pernambuco, são cerca de 180 mil pessoas entre 0 e 19 anos com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial — exigindo políticas públicas e ações articuladas entre escolas, famílias e instituições sociais. Importante também anotar que as dificuldades do processo de inclusão das pessoas com deficiência (PCD) atingem mais pessoas do que os números acima expostos. Observa-se que, para cada pessoa com deficiência, existirão, pelo menos, mais duas pessoas envolvidas: os pais ou os cuidadores.
Para a equipe da Giral, investir na formação das famílias e educadores é um passo decisivo para transformar a inclusão em realidade. A participação ativa da comunidade nesse processo fortalece os vínculos, combate o preconceito e amplia o acesso a direitos fundamentais como saúde, lazer e educação de qualidade.
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