Saude

Distimia é um desafio silencioso para a saúde mental

Condição, muitas vezes confundida com a depressão, é lembrada por psicóloga em plena campanha Janeiro Branco

Publicada em 10/01/25 às 15:14h

por Blog do Leo Lima


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 (Foto: Divulgação)
No mês de janeiro, dedicado à conscientização sobre saúde mental, o movimento Janeiro Branco ganha força ao abordar a importância do equilíbrio emocional e da qualidade de vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 11,5 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de depressão no Brasil. Nesse cenário, a distimia (ou transtorno depressivo persistente) é uma condição frequentemente negligenciada que afeta silenciosamente parcela significativa da população. 

Trata-se de uma forma crônica de depressão, caracterizada por uma tristeza constante, cansaço persistente, baixa autoestima e alterações no sono ou apetite. Segundo a psicóloga da Hapvida NotreDame Intermédica, Lua Helena Moon Martins Cardoso, diferentemente da depressão maior, que costuma ser mais intensa e episódica, a distimia é comparada a uma garoa incessante. “Ela pode acompanhar o indivíduo por anos, muitas vezes sem diagnóstico ou tratamento adequados”, alerta. 

Lua Helena destaca a importância de reconhecer essa condição. “Por ser menos intensa, a distimia é frequentemente confundida com traços de personalidade ou até mesmo com a ideia de que ‘a pessoa é assim’. Isso pode atrasar o diagnóstico e impedir que o sofrimento seja acompanhado e amenizado. A conscientização é o primeiro passo para transformar vidas”, afirma.

A psicóloga explica que as causas da distimia são multifatoriais. “Pode envolver predisposição genética, traumas e contextos sociais que dificultam a expressão emocional”. No entanto, ela reforça que há esperança. “Psicoterapia, apoio medicamentoso, quando necessário, e mudanças no estilo de vida, como prática de exercícios físicos e, principalmente, boa higiene do sono, têm impacto significativo na recuperação”, explica.

O movimento Janeiro Branco tem como missão iluminar as “dores silenciosas”, como a distimia, promovendo o diálogo sobre saúde mental e encorajando a busca por ajuda profissional. “Reconhecer que não é fraqueza pedir ajuda é essencial. Tratar a distimia não é apenas eliminar sintomas: é resgatar a leveza da vida e a capacidade de sonhar novamente”, conclui a psicóloga.



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